"Hoje é hoje com o peso de todo o tempo ido,
com as asas de tudo o que será amanhã,
hoje é o Sul do mar, a velha idade da água
e a composição de um novo dia.
À tua boca elevada à luz ou à lua
se acresceram as pétalas de um dia consumido
e ontem vem trotando por sua rua sombria
para que recordemos teu rosto que morreu.
Hoje, ontem e amanhã se comem caminhando,
consumimos um dia como uma vaca ardente,
nosso gado espera com seus dias contados,
mas em teu coração pôs sua farinha o tempo,
meu amor construindo um forno com barro de Temuco:
tu és o pão de cada dia para minha alma".
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Para os que sublimam a dor e o amor:
E para os que preferem deixá-los dilacerar-nos:
Bom dia! Gostei do teu blog. Virei sempre.
ResponderExcluirEsses links que postou, não abrem :(