domingo, 25 de janeiro de 2015

De repente... outra vez (Quando o blues vira jazz)


De repente... outra vez
(Quando o blues vira jazz)

E de repente, não mais que de repente,
As nuvens espessas dispersam...
E vão encobrir outras paragens.

A noite volta a cintilar prateada,
Refletida numa taça de vinho suave,
Ao som melódico de um piano de cauda.

É quando a melancolia do blues,
A prosa árida da vida,
Vira um jazz-poesia.

E aquela troca de olhares...
(Ah, aquela troca de olhares)
Te convida a visitar novas paisagens.

Quando o blues vira jazz
E o ar sombrio dos teus olhos
Se dissolve em um sorriso sutil,
De repente...
Outra vez.

24 de janeiro de 2015
Carolina Grant

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