Entrega.
É nesse estado livre... de loucura,
Que liberta os meus anseios,
Meus desejos e paixões,
E me possui
Mais do que a carne,
A alma,
Que a ti me entrego... sôfrega... ou plácida.
Dispo-me, pouco a pouco, de tudo o que à terra me prende,
Do sono, da fome, da fadiga.
Entrego-me sem delongas, sem amarras
Sem pudores, tu me entendes?
Porque só assim...
Desnuda...
Vestida apenas de desejos,
Entregue ao desvario,
É que me torno tua taça e tua fonte.
Preenche-me com o teu divino néctar,
Ó gloriosa Poesia,
E faz-me jorrar...
Sobre os incautos, pobres de alma,
Posto que a ti sou a mais devota,
E o mundo precisa do teu alimento,
Alimento d'alma, do espírito, do corpo e da eternidade.
Eterniza-te, a ti entrego-me,
Vive e prolifera-te...
Vem agora, sem demora,
Manifesta-te,
Minha musa, minha Deusa,
Inestimável... Inebriável
Senhora de todos os encantos.
É nesse estado livre... de loucura,
Que liberta os meus anseios,
Meus desejos e paixões,
E me possui
Mais do que a carne,
A alma,
Que a ti me entrego... sôfrega... ou plácida.
Dispo-me, pouco a pouco, de tudo o que à terra me prende,
Do sono, da fome, da fadiga.
Entrego-me sem delongas, sem amarras
Sem pudores, tu me entendes?
Porque só assim...
Desnuda...
Vestida apenas de desejos,
Entregue ao desvario,
É que me torno tua taça e tua fonte.
Preenche-me com o teu divino néctar,
Ó gloriosa Poesia,
E faz-me jorrar...
Sobre os incautos, pobres de alma,
Posto que a ti sou a mais devota,
E o mundo precisa do teu alimento,
Alimento d'alma, do espírito, do corpo e da eternidade.
Eterniza-te, a ti entrego-me,
Vive e prolifera-te...
Vem agora, sem demora,
Manifesta-te,
Minha musa, minha Deusa,
Inestimável... Inebriável
Senhora de todos os encantos.
Carolina Grant
(08 de janeiro de 2012).
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