"Foi quando ela se viu no espelho, primeiro em nuance, depois de corpo inteiro... a toalha escorregou, como que intrusa, indesejada, desnecessário prelúdio... Que ela se viu de fato... como nunca deixara de ser... Mulher... E teve consciência de toda a sua feminilidade. Uma convicção íntima, profunda, que nunca abandonara seu corpo, mas estivera contida nos recônditos de seu inconsciente. Linda, exuberante, misteriosa, experiente, Mulher... como nunca deixara de ser, mas agora com um vigor renascido pelo encontro consigo mesma. Todo o seu corpo exalava um perfume... um Perfume de Mulher". (in Crônicas de um Andarilho: a essência da mulher mais velha).
Coming soon...
Carolina Grant
(29 de fevereiro de 2012).